segunda-feira, 4 de abril de 2011

CRÉDITO MUDA CONSUMIDOR

As mudanças na concessão de crédito, anunciadas no final de 2010 para conter a alta da inflação no país, estão contribuindo para o crescimento do sistema de consórcios. Com a exigência de entrada maior, que chega até 30% do valor do bem para o caso de automóveis, por exemplo, e com juros mais altos, a compra programada por meio do consórcio vem se fortalecendo entre os consumidores.

Um bom exemplo foi o crescimento da procura de consórcios na capital catarinense, cidade onde a Racon atua há 10 anos. Somente no segmento de imóveis foram mais de R$ 16 milhões em créditos comercializados no ano. Alta de 11% em comparação ao mesmo período do ano anterior. "Certamente as mudanças no crédito atingiram positivamente o nosso segmento," diz o Gerente da Racon Consórcios de Florianópolis, Jorge Bof.

E a projeção para 2011, segundo Bof, é de novo crescimento. "Com o mercado aquecido, planejamos manter esse crescimento neste ano." Para o especialista em consórcios, a maior presença das classes C e D na economia e a segurança no emprego e aumento da renda também devem favorecer ainda mais esse sistema de crédito em 2011.

 

Mercado

 

Com cinco décadas de existência, o sistema de consórcios no Brasil responde por milhões de veículos automotores, novos ou usados, nacionais ou importados que foram adquiridos pelos brasileiros. Além de milhares de casas e terrenos. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), sistema de consórcios brasileiro fechou o ano de 2010 com crescimento de 30,8% em relação a 2009, com o total de R$ 63,2 bilhões negociados.

O segmento de veículos automotores teve acréscimo de 9,7% nas cotas vendidas, sendo que o de motocicletas registrou elevação de 1,7%, veículos leves 29,8%, veículos pesados (tratores, caminhões, ônibus, implementos) 11,4%. No segmento de imóveis o crescimento foi de 8,8%.

 

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