quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ato público hoje às 18 horas na Lagoa Conceicao_Tributo a não violência: em solidariedade ao povo tibetano

Onde: local de encontro e concentração na Praça Bento Silvério - Centrinho da Lagoa da Conceição, seguido de caminhada silenciosa pela Avenida das Rendeiras, Florianópolis (SC).
Quando: dia 2 de novembro, das 18 horas às 20 horas.

Promoção: Centro de Cultura Tibetana (CCT) de Florianópolis

Mais informações e entrevistas: Alexandre Vieira, secretário geral do CCT, celular (48) 9146-5563, email: centrodeculturatibetana@gmail.com

 

 

O Centro de Cultura Tibetana - CCT, com sede em Florianópolis, promove hoje (02/11), das 18h às 19h30, uma caminhada silenciosa em solidariedade ao povo tibetano. A caminhada acontecerá na Lagoa da Conceição. A concentração está marcada para as 18h na praça Bento Silvério, no centrinho da Lagoa, e seguirá em direção à Avenida das Rendeiras, quando com cada participante, na finalização do evento, acenderá uma vela pelo Tibete.

 

O objetivo principal dessa ação é chamar a atenção da opinião pública local e mundial à situação no Tibete, que vem piorando a cada dia, particularmente em Ngaba/Amdo, e também em solidariedade ao povo tibetano que vive no Tibete. Desde 2008 as autoridades chinesas aumentaram a repressão ao povo tibetano, particularmente às comunidades monásticas, por representarem a vanguarda nos movimentos de reivindicação por liberdades civis e religiosas.

 

Como parte dessa triste evolução, temos testemunhado medidas duras de repressão sobre a comunidade do monastério de Kirti em Ngaba, desde março de 2011. Nove jovens tibetanos incendiaram-se no leste do Tibete desde março, sendo que sete deles desde 26 de setembro. Cinco morreram, incluindo uma monja. Esses atos sem precedentes e verdadeiramente desesperados são um grito por ajuda para que o mundo se dê conta das atrocidades a que estão submetidos o povo Tibetano. A intensa e implacável repressão civil e religiosa da China em Ngaba e por todo o Tibete está intensificando os sentimentos de desespero e abandono dos Tibetanos.

Passeatas pela Não violência e outras formas de protesto contra a violação dos Direitos Humanos no Tibete ocorrerão nesse mesmo dia em diversas regiões do Planeta como América Latina, América do Norte, Europa, Ásia.  Esta Campanha pró-Tibete mundial ocorre um dia antes do encontro do G20 em Canes – França.

 

A Passeata pela Não-Violência no Tibete que será realizada em Florianópolis combina com a Campanha mundial ao evidenciar a necessidade urgente de:

 

- Intervenção internacional imediata no Tibete para salvar as vidas de tibetanos.

- Deslocamento de uma delegação independente internacional até o Tibete para que e faça uma ampla e detalhada avaliação das condições em que se encontram os Tibetanos.

- Convencer imediatamente o governo chinês da necessidade de demonstrar contenção na  ação sobre os tibetanos no Tibete.

 

 

Mais informações na Web:

 

- Página do Centro de Cultura Tibetana no Facebook: https://www.facebook.com/CentrodeCulturaTibetana

- http://www.tibet.net/en/index.php (Site oficial da Administração Central Tibetana)

- http://www.savetibet.org (Site da Organização Campanha Internacional pelo Tibet ou apenas Save Tibet)

- www.tibetnetwork.org (Site da Rede Internacional do Tibet)

 

* * *

 

Saiba mais sobre O Tibete

 

O nome "Tibet" é derivado do mongol "Thubet", do chinês "Tufan" e do arábico "Tubbat". Antes de 1950, o Tibete era uma região singular, que buscava o isolamento em relação a outras nações. Sua origem milenar remonta a uma dinastia militar, que deu lugar, no século 7, a um império pacífico, evoluindo para a criação do budismo como religião e estilo de vida.

 

O território tibetano fica no sudoeste da China, rodeado pelas Províncias chinesas de Tsinghai (ao nordeste), Sichuan (ao leste), Yunnan (ao sul) e pelos países de Mianmar, Índia, Butão e Nepal (ao sul). A oeste estão os territórios conflituosos de Jammu e Caxemira. A uma altura média de 4.500 metros acima do mar, o território onde hoje conhecemos por Região Autônoma do Tibete (TAR) é um planalto em meio a uma cadeia de montanhas remotas da Ásia Central, o Himalaia, e possui a extensão de 1.221,600km quadrados. É no Tibete que se encontra o ponto terrestre mais alto do globo, o Monte Evereste, com 8.850m, que fica próximo à fronteira com o Nepal.

 

Ocupada militarmente pela China maoísta em fins de 1949, o Tibete se tornou uma nação sitiada durante quase 10 anos. Em 1959 com a intensificação da presença chinesa no Tibete e o crescimento das hostilidades militares contra civis e religiosos em todo o seu vasto território.  Com a fuga para a Índia de Sua Santidade o 14° Dalai Lama nesse mesmo ano o Tibete foi declarado como parte da República Popular da China.

 

Entre 1966 -76 período que durou a Revolução Cultural até a morte de Mao Dze Dung houve uma intensificação da repressão do governo chinês no Tibete que resultou na destruição de mais de 6 mil monastérios e a perda de incontáveis objetos e artefatos de inestimável valor patrimonial, mas o mais impactante é a contabilidade de 1,2 milhões de Tibetanos que sucumbiram direta ou indiretamente por conta da ocupação.

 

A partir da década de 80 a questão tibetana ganhou contornos internacionais. Com o prêmio Nobel da Paz de 1989 Sua Santidade o Dalai Lama conseguiu chamar a atenção de governantes e formadores de opinião pública por todo o planeta. Durante toda a década de 80 e 90 houve um fortalecimento da repressão contra tibetanos dentro do Tibet. Vários relatórios sobre a situação dos Direitos Humanos no Tibete e as condições de vida de crianças, jovens, adultos, homens e mulheres que vivem no Tibete têm sido publicados desde então.

 

A principal solução para o conflito foi proposta pelo próprio Dalai Lama, quando sugeriu que o Tibete se transformasse numa Zona de Ahimsa – uma Zona de Não-violência. A solicitação de autonomia verdadeira é defendida pelo Dalai Lama tendo como referência a sua Declaração de Copenhagen, que por sua vez considera a própria Contituição chinesa. Apesar dessa tentativa de solucionar pacificamente e utilizando a estratégia middle-way o governo chinês tem intensificado a sua estratégia de criminalizar o Dalai Lama.

 

Com os levantes de março de 2008 dentro de todo o território chinês em favor da liberdade no Tibete o governo chinês restringiu ainda mais o acesso de estrangeiros na região do Tibete e radicalizou na repressão contra a população, sobretudo contra jovens que vivem em monastérios.

 

Saiba mais sobre o Tibete:

Nome: Tibete

Situação política: Região autônoma da República Popular da China, ocupada militarmente em 1949.  

Capital: Lhasa

População: 2,8 milhões

Área: 1.221.600 quilômetros quadrados

Idioma: tibetano

 

Fonte: Centro de Cultura Tibetana de Florianópolis

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Blog Cantinho do Nermal

O blog Cantinho do Nermal continua a pleno vapor, de vento em popa!

 

Críticas, opiniões, discussões, sambas, vídeos, textos...

Além de dois rádios (o Raidinho e a Rádio de Alambique), links de outros sites/blogs, músicos indicados pelo Cantinho, etc.

 

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