quinta-feira, 21 de julho de 2011

Defesa Civil Estadual acompanha municípios atingidos pelos fortes ventos em Santa Catarina

A Secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC) monitora a situação dos
municípios atingidos pelos fortes ventos na madrugada desta quinta-feira
(21). Entre os mais atingidos estão, Campos Novos e Curitibanos, com
ventos que chegaram a 130 km/h e 155 km/h, respectivamente.
O município de Campos Novos decretou Situação de Emergência em razão das
inúmeras residências atingidas, que segundo informações da Defesa Civil
Municipal são aproximadamente 300 casas, assim como, o prédio da
prefeitura municipal, o mais prejudicado. O documento, entretanto, ainda
não chegou à Defesa Civil Estadual para análise e homologação. De acordo
com Dhiêmis Metz Pinheiro, da defesa civil do município, as residências
foram atingidas parcialmente, com danos de pequenas proporções, apesar do
número expressivo. "No total, o número surpreende, mas no individual nada
sem muita repercussão", informou. Os serviços essenciais de saúde, água,
comunicação, energia, entre outros, não sofreram alterações e então dentro
da normalidade. E não há registros de desabrigados e desalojados.
No município de Curitibanos os fortes ventos atingiram o prédio da
Rodoviária, cuja cobertura foi completamente destruída. Além da tempestade
no meio oeste, a região sul do Estado foi atingida por fortes chuvas. No
município de Balneário Gaivota uma estimativa inicial aponta que 3.800
pessoas foram afetadas.
Os dados ainda estão sendo levantados pelas equipes municipais, que estão
em campo, priorizando o atendimento às comunidades afetadas, porém,
segundo informações dos municípios, não há registros de desabrigados ou
desalojados nas regiões impactadas.
Segundo informações do Ciram/Epagri, a formação e o deslocamento de uma
frente fria pelo estado provocou chuvas significativas nas últimas 24h,
especialmente nas regiões Oeste, Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul.
Na manhã desta quinta-feira ainda ocorre chuva de intensidade fraca a
moderada em boa parte do Estado, mas a previsão é de melhora nas condições
do tempo entre a tarde e a noite, começando pelo Oeste e Sul de SC, devido
ao avanço de uma massa de ar frio e seco. A partir da tarde, rajadas de
vento da ordem de 40 a 65km/h e temperatura em declínio no Estado.

Polícia Civil confirma através de comparação de DNA autor de estupro na Capital

Florianópolis – A Polícia Civil, através da 10ª Delegacia de Polícia da Capital, conseguiu o laudo emitido pelo Instituto Geral de Perícias que apontou Gledson dos Santos Gonçalves como sendo o autor do estupro cometido no mês de fevereiro na Lagoa da Conceição. O autor ficou conhecido como o “tarado da Lagoa”.

 

Gonçalves, de acordo com o apurado pela equipe de investigações da 10.ª Delegacia de Polícia da Capital, desde final de dezembro de 2010, percorria áreas do "centrinho" e do Canto da Lagoa, procurando e entrando em residências que estavam com portas ou janelas destrancadas, para cometer os crimes sem que necessitasse arrombá-las.

 

Foi identificado um caso de violência sexual contra uma vítima, no mês de fevereiro do corrente ano, a qual foi amarrada na cama e ainda teve valores roubados. No dia 11 de junho houve nova tentativa de violência sexual contra uma vítima, a qual, apesar de amarrada, reagiu e foi agredida, não permitindo que se consumasse o ato.

 

Gonçalves foi preso quando saia do condomínio onde morava em Frente ao Shopping Itaguaçú, no dia 18 de junho pela equipe de Policiais da 10.ª Delegacia de Polícia da Capital. Ele havia sido abordado em um bar  localizado em frente ao conjunto habitacional e reagiu à prisão, causando danos com mesas e cadeiras quebradas.

 

Com o laudo do Instituto Geral de Perícias foi possível confirmar por DNA o crime de estupro praticado por Gonçalves.

 

“Colabore com a Polícia, Denuncie, Disque 181”

 

Andrey Lehnemann

Assessoria de Imprensa

Polícia Civil de Santa Catarina

(48) 3251-8129


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Carta aberta à FENAJ, aos Sindicatos de Jornalistas do Brasil, jornalistas e movimento sindical de Santa Catarina.

 

Companheiros(as):

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) realiza nos dias 25 e 26 de agosto próximo eleições para renovação da Diretoria. Descontente com os rumos que o Sindicato tem tomado nos últimos anos, distanciando-se da categoria e aproximando-se de interesses externos e estranhos aos dos jornalistas, um grupo de profissionais articulou-se para apresentar uma chapa alternativa à atual direção: “VaMOS juntos”, liderada pelo jornalista Valmor Fritsche.

No dia 10 de junho, em assembleia geral, a entidade definiu o processo eleitoral – exclusivamente pela internet – e formou a comissão eleitoral. O resultado da votação que definiu a eleição exclusivamente pela internet, proposta da atual diretoria, foi 29 a 26. Com essa diferença de três votos (há pelo menos três casos de presença irregular na assembleia), a comissão eleitoral foi formada com associados indicados, na sua maioria, pela atual direção do Sindicato.

A Chapa 2, de oposição, preocupada com a desorganização da secretaria da entidade e com recentes decisões da comissão eleitoral e dos atuais diretores, que apontam para a possibilidade de um favorecimento inadmissível aos que hoje controlam o SJSC, vem a público denunciar as seguintes situações inaceitáveis, sob qualquer ponto de vista:

1. Na assembleia geral que elegeu a comissão eleitoral e definiu o processo, todos os presentes assinavam uma listagem de associados supostamente regularizados e em dia com a Tesouraria, como prevê o Estatuto. Uma colega (o nome foi denunciado junto ao Ministério Público), por exemplo, assinou e votou na proposta da atual direção do Sindicato. Documento oficial do Ministério do Trabalho e Emprego prova que essa colega só obteve seu registro profissional (condição essencial para a sindicalização) cinco dias após a assembleia. Sua sindicalização de fato só foi realizada no dia 28 de junho.  O nome dela de modo algum poderia constar de uma lista de sindicalizados emitida pela Secretaria do SJSC 18 dias antes. Ou seja, a atual direção maquiou a lista de sindicalizados e foi conivente com outras irregularidades na mesma assembleia (também denunciadas ao MP) e até mesmo patrocinou uma ilegalidade.

2. A comissão eleitoral decidiu, por maioria, que as chapas só poderiam concorrer se apresentassem a relação completa de candidatos para os cargos em disputa. Se um dos nomes fosse impugnado, toda a chapa seria inviabilizada. Essa regra contraria uma norma tradicional nas eleições sindicais que estabelece o parâmetro de validação da inscrição da chapa que tenha, pelo menos, dois terços das candidaturas viabilizadas. A Chapa 2 fez recurso. Com base num parecer da assessoria jurídica do Sindicato, o recurso foi rejeitado. Para os advogados, diretores e maioria da comissão eleitoral, o Estatuto obriga a apresentação dos 30 candidatos. Há três anos, a atual diretoria apresentou apenas 27 nomes para a eleição, com edital baseado no mesmo Estatuto e analisado, certamente, pela mesma assessoria - http://www.sjsc.org.br/downloads/pj51red.pdf. Pergunta: a diretoria atual do SJSC vai admitir que infringiu deliberadamente o Estatuto e se auto declarar impugnada?

3. Noutra manobra para dificultar a inscrição da Chapa 2, a comissão eleitoral e a direção do Sindicato disponibilizaram a ficha oficial de qualificação de candidatos no site da entidade somente no dia 14 de julho de 2011, ou seja, faltando dois dias úteis para o prazo final de inscrição dos candidatos – uma tarefa difícil se considerarmos a necessidade de coletar as assinaturas dos colegas em diversas regiões do estado e remeter o documento de volta à sede do Sindicato, em Florianópolis.

4. A comissão decidiu que o colégio eleitoral será fechado em julho. Essa regra impede a participação de jornalistas que recebem seus proventos até o quinto dia útil e pagam a mensalidade sindical na sequência. Não está esclarecida também a situação de boa parte da categoria que tem desconto direto em folha. Nesse caso, qual o mês a ser utilizado como referência: junho ou julho?

5. A direção do SJSC tem adotado nos últimos meses critérios diferenciados na cobrança de mensalidades em atraso. Dezenas de jornalistas em situação exatamente igual recebem orientações conflitantes e totalmente distintas. Há casos de sócios que receberam três ou quatro respostas do Sindicato totalmente diferentes, para a mesma consulta.

6. As listagens de associados são desorganizadas e há indícios de que a atual direção estaria inflando artificialmente e irregularmente o colégio eleitoral.

7. No dia 18 de julho, último dia de inscrição de chapa, o atual presidente – que vai concorrer ao terceiro mandato consecutivo – tirou da cartola mais uma exigência aos candidatos da oposição: o pagamento do combalido imposto sindical, além da mensalidade. Não se conhece nenhum outro sindicato que exija tamanho absurdo.

8. Por último, informamos que, em virtude da decisão de realizar a eleição exclusivamente pela internet, a Chapa 2 – “VaMOS Juntos” buscará junto ao Ministério Público, ou mesmo à Justiça, a garantia de que todo o processo eleitoral, inclusive a elaboração de lista de eleitores, seja auditado externamente e por profissionais de reconhecida qualificação. Especialistas têm alertado que eleições através da rede mundial de computadores exigem, necessariamente, inúmeras cautelas, entre elas a auditoria externa, certificada e independente.

Florianópolis, 21 de julho de 2011.

VaMOS Juntos – O Sindicato dos Jornalistas para os Jornalistas

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PROFISSIONALISMO E RESPEITO AO PROFISSIONAL DE IMPRENSA

Chapa 2 - O Sindicato dos Jornalistas para os Jornalistas

Oficializada nesta segunda-feira, 18 de julho, a inscrição da chapa de oposição “Vamos Juntos” do MOS – Movimento de Oposição Sindical - para as eleições da nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de agosto.

 

Para Valmor Fritsche, candidato a presidente,  “a  Chapa 2 oferece aos jornalistas uma alternativa ao continuísmo e ao marasmo em que se encontra o nosso sindicado, hoje preso a interesses estranhos à categoria e posições políticas particularizadas”.

 

Ainda nesta semana será realizado o planejamento da Chapa 2, onde serão definidos o programa e as estratégias de campanha. Para os integrantes do MOS, o clima tem esquentado a cada dia, com a conquista de um número expressivo de jornalistas que defendem um sindicato mais atuante, que lute pela categoria.

 

Defendemos uma entidade combativa, presente no dia-a-dia das redações e assessorias, em todas as regiões de Santa Catarina, que valorize o passado, mas olhe para o futuro e saiba propor alternativas para os conflitos gerados com o uso de novas tecnologias.

 

Condições de trabalho e salários, aprimoramento das relações trabalhistas, regulamentação da profissão, atenção à saúde dos jornalistas, liberdade de expressão, democratização da comunicação, apoio e participação nos movimentos sociais são alguns dos eixos a serem amplamente debatidos com a categoria.

 

 

Conheça os integrantes da chapa 2

“Vamos Juntos - O Sindicato dos Jornalistas para os Jornalistas”:

 

Diretoria Executiva



Presidente – Valmor Fritsche – Fpolis

Vice-presidente – Valci Zuculoto – Fpolis

Secretário-Geral – Leonel Camasão – Joinville

1ª Secretaria – Vera Gasparetto – Fpolis

Tesoureira – Cris Mohr – Fpolis

1ª Tesoureira – Veruska Tasca – Chapecó

Suplentes
Fabrício Porto – Joinville

Danúbia de Souza – Blumenau

Sirliane Freitas – Chapecó

Herminio Nunes – Fpolis

Alexandre Gonçalves – Fpolis

Ivan Giacomelli – Fpolis

 

Comissão de Comunicação e Eventos



Titulares

Janine Koneski de Abreu – Fpolis

Lilian Simioni – Chapecó

Marcelo Passamai – Fpolis

Suplente
Linete Martins – Fpolis

 

Comissão de Sindicalização e Registro Profissional



Titulares

Ricardo Medeiros – Fpolis

Sérgio Murillo de Andrade – Fpolis

Daniela Torbes – Joinville

Suplente
Adriane Canan – Fpolis

 

Conselho Fiscal



Titulares

Celso Vicenzi – Fpolis

Irene Huscher – Blumenau

Vagner Dalbosco – Chapecó

Suplentes
Alexandre Gonçalves – Blumenau

Caê Martins – São José

Prisco Paraíso – Fpolis

 

Delegação ao Conselho de Representantes da FENAJ



Titulares

Tânia Machado de Andrade – Fpolis

Lourdes Sedlacek – Blumenau

Suplentes
Aderbal da Rosa Filho – Fpolis

Alexsandro Vanin – Fpolis

 

 

 

 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pinto da Luz pede apoio de Ministra para homenagear Cruz e Sousa

Ideli Salvatti, titular da pasta de Relações Institucionais, salientou que vai seempenhar para que o poeta simbolista  tenha um selo comemorativo dos seus 150 anos de nascimento

 

Nesta segunda-feira (18), o Secretário de Educação da Capital Catarinense Rodolfo Pinto da Luz esteve com a Ministra de Relações Institucionais da Presidência da República Ideli Salvatti. Pinto da Luz pediu apoio para que o Governo Federal, por meio dos Correios, lance um selo comemorativo aos 150 anos de nascimento de Cruz e Sousa. O Secretário levou até uma sugestão de selo, que além da figura do poeta, possui uma foto de Florianópolis do século 19.

 

A Ministra disse que vai se empenhar para que o poeta simbolista receba esta homenagem. “Cruze Sousa merece muito mais”, observou Ideli Salvatti, na sede central dos Correios de Santa Catarina, localizada em São José, município vizinho a Florianópolis.   ´

 

Uma solicitação oficial, para viabilizar o selo, também será encaminhada ao Ministro das Comunicações Paulo Bernardo Silva. Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na capital catarinense, então chamada de Nossa Senhora do Desterro.

 

Pinto da Luz faz parte do Grupo Articulador das Comemorações do Sesquicentenário de um dos vanguardistas da Literatura Brasileira. Para o Secretário de Educação, “a valorização de um escritor como Cruz e Sousa, referência literária nacional e internacional, reconhecido pela dimensão poética de sua obra, exige uma comemoração que marque o seu nascimento”. 

 

Combate ao racismo

 

Cruz e Sousa nasceu João da Cruz.  Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruze Carolina Eva Conceição, desde pequeno  a educação da criança  ficou sob a responsabilidade do ex-senhor da família, Marechal Guilherme Xavier de Sousa, e da esposa Clarinda Fagundes Xavier de Sousa. O casal, que não tinha filhos, além de cuidar de João da Cruz, deu o sobrenome a ele.

 

Em 1881,Cruz e Sousa já  comandava o Jornal Tribuna Popular, combatendo a escravidão e o preconceito racial. Dois anos depois, foi recusado como promotor da cidade de Laguna, justamente por ser negro.