sexta-feira, 5 de julho de 2013

Transporte coletivo/Comunicado

Sobre as recentes paralisações do transporte coletivo e a invasão do setor de recarga de créditos do Terminal de Integração do Centro (Ticen), a prefeitura de Florianópolis vem a público tecer os seguintes esclarecimentos:

 

1 – A prefeitura repudia paralisações absolutamente ilegais que penalizam de maneira direta milhares de pessoas que necessitam do sistema de transporte coletivo para ir e voltar ao trabalho, à escola, a consultas médicas, violando o direito de ir e vir da população;

2 – A prefeitura coloca-se ao lado da aplicação da lei e da ordem, principalmente em relação a atos realizados de surpresa e que prejudicam a população e a economia da cidade;

3 – A prefeitura reitera que sua postura de coerência será mantida, não admitindo aumento de passagem vinculado a greve, e reafirma que até o dia 1º de setembro do corrente ano lançará o novo edital de licitação para o transporte coletivo na busca de um sistema mais moderno, eficiente e barato;

4 – A prefeitura reitera, também, que quaisquer novos benefícios fiscais ou subsídios concedidos pelo governo federal irão diretamente para a desoneração do preço da passagem;

5 – A prefeitura aguarda que as leis e decisões judiciais sejam cumpridas por todos os envolvidos, já que nenhum cidadão, entidade ou sindicato pode julgar-se acima da lei e das decisões judiciais;

6 – Por fim, a prefeitura repudia a eventuais apropriações político-partidárias de temas fundamentais para o dia-a-dia da população.

 

Atenciosamente,

Prefeitura de Florianópolis.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ocupação do Setuf é um absurdo e só prejudica a população, manifesta-se presidente Waldir Gomes

Dirigente critica cerceamento do direito dos usuários de recarregarem seus cartões

 

A ocupação do posto do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Grande Florianópolis (Setuf) no Terminal de Integração do Centro (Ticen) por manifestantes do Movimento do Passe Livre (MPL) foi duramente criticada pelo presidente Waldir Gomes. “É um absurdo. Eles estão cerceando o direito dos usuários de recarregarem seus cartões. Este movimento só está prejudicando a população e tumultuando o dia a dia da cidade”, afirma.

         Sobre as negociações com os trabalhadores do transporte coletivo, Gomes e os empresários do setor aguardam para segunda-feira (8/7) a decisão dos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC) sobre as cláusulas da convenção coletiva. “Houve uma negociação com os trabalhadores, mas ela foi infrutífera. Agora aguardamos a decisão judicial para acabar com o impasse. Desde o início deixamos claro que não haveria negociação quanto à redução da jornada. Isso não é viável neste momento”, finaliza.