quinta-feira, 2 de junho de 2011

Santa Catarina pede mais moradias ao Governo Federal

Santa Catarina apresentou ao Ministério das Cidades uma proposta para a
construção de 21 mil moradias no Estado até 2014. O governador Raimundo
Colombo e a diretora presidente da Companhia de Habitação do Estado de
Santa Catarina (COHAB/SC), Maria Darci Mota Beck, entregaram o protocolo
de intenções ao ministro Mário Negromonte na noite da última quarta-feira,
dia 1º, em Brasília.

Na audiência, foi discutida a viabilidade de parceria com o Ministério
para a construção de casas populares por meio do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e Programa Minha Casa Minha Vida. Para a diretora
presidente da COHAB/SC, Santa Catarina sai em desvantagem na obtenção de
recursos junto ao Governo Federal por ter o menor déficit habitacional
relativo do país (7,6%). "Estamos reforçando nosso pedido ao Ministério
das Cidades, pois a verba destinada ao setor habitacional do Estado ainda
está aquém da necessidade. A situação ainda se agrava com os constantes
prejuízos causados pelos fenômenos climáticos nos municípios catarinenses",
frisou Maria Darci Mota Beck.

O plano de ações da COHAB/SC prevê a relocação e reconstrução de
residências, por meio do PAC Habitação, para pelo menos cinco mil famílias
que vivem atualmente em áreas de risco. Já pelo Programa Minha Casa Minha
Vida, a proposta é o atendimento de famílias de baixa renda, residentes de
zonas rurais e urbanas, em municípios com até 50 mil habitantes.

Ainda no encontro, o ministro Mário Negromonte destacou a importância do
uso de energia solar nas novas habitações e a contrapartida do Estado na
aquisição de terrenos em regiões consideradas seguras. Depois da
apreciação do departamento jurídico do Ministério, Negromonte deve agendar
uma visita a Santa Catarina para a assinatura do protocolo de intenções. A
diretora presidente da COHAB/SC acredita que uma nova parceria será
firmada em breve: "Fiquei entusiasmada ao saber que a COHAB/SC esta
trilhando o caminho certo, já adquirimos terrenos em várias cidades do
Estado. Só desta maneira conseguiremos atender uma parcela maior das 145
mil famílias catarinenses que não possuem casa própria", finalizou.

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