sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vigilância Sanitária lança campanha contra medicamentos falsificados

Para orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos
falsificados, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou
no dia 12 de abril a campanha "Medicamento Verdadeiro: você sabe o que
está tomando". O objetivo é divulgar informações para que todos possam
diferenciar remédios verdadeiros de falsos, evitando riscos à saúde do
consumidor.

De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Raquel
Bittencourt, a iniciativa, de caráter informativo, pretende combater a
falsificação de medicamentos em todo o país, além de nortear a população
sobre os cuidados adequados na aquisição de medicamentos. "O consumidor
precisa reconhecer a autenticidade do medicamento verdadeiro e
diferenciá-lo do falso. A campanha vai facilitar o acesso a essa
informação, destacando os fatores de segurança dos produtos e protegendo a
saúde da população", declara Raquel.

A divulgação é feita via cartazes, filipetas, displays, jingle e um filme
de 30 segundos para televisão, além de uma cartilha específica voltada
para policiais federais, civis e militares que atuam na repressão a esse
crime. Em Santa Catarina, a DIVS vai distribuir o material da campanha
para entidades representativas, hospitais, postos de saúde e locais com
bastante circulação de pessoas.

A campanha "Medicamento Verdadeiro" é uma ação da Anvisa que, desde 2007,
em ação conjunta com a Polícia Federal, vigilâncias sanitárias estaduais e
municipais, intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008,
foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos
falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da
repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas.

Segundo Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa, há 15 anos o
problema estava restrito a vendedores ambulantes. Atualmente, já pode ser
identificado até mesmo em farmácias e drogarias regulares, prática que vem
sendo severamente combatida. O estabelecimento pode sofrer penalidades
ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o
"Farmácia Popular". "O Estado Brasileiro não vai financiar quem não cumpre
com o dever e utiliza o estabelecimento para práticas ilícitas", anuncia.

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