A Creche Municipal Celso Ramos terá capacidade para quase 450 crianças em tempo integral, principalmente do Maciço do Morro da Cruz. Para isso foi assinada nesta quarta-feira a ordem de serviço para a reforma geral do prédio. Atualmente, o estabelecimento atende 141 pequenos. Com os trabalhos finalizados, incluindo o térreo e o piso superior, serão abertas até 300 novas vagas, de acordo com a demanda da faixa etária de quatro meses a seis anos. A Creche se tornará a maior unidade de Florianópolis.
A Celso Ramos passará por duas etapas de obras. A primeira no piso superior, não interferindo nas atividades pedagógicas do térreo. Após a conclusão, as crianças serão transferidas para as salas reformadas, liberando assim os serviços na parte inferior. A Empresa Avalius Engenharia e Avaliação Ltda terá 180 dias para finalizar o empreendimento, orçado em R$ 418 mil. No entanto, serão feitos todos os esforços para a conclusão da obra até o final de dezembro, ressalta o Diretor de Infraestrutura da SME, Maurício Efe. O valor global investido na Celso Ramos deve chegar a R$ 491 mil, tendo em vista a aquisição de diversos itens, como mobiliário e brinquedos, para o pleno funcionamento da unidade.
No início do ano, a prefeitura realizou algumas melhorias no prédio, que se encontrava em situação de abandono. Os trabalhos foram emergenciais para que as crianças da antiga Creche Santa Terezinha fossem para esse novo local. Para o prefeito Dário Berger foi um grande desafio. “Recebemos o prédio em péssimo estado, mas estamos reorganizando a estrutura física do empreendimento. Este é um ato de respeito e carinho para as famílias atendidas”.
De acordo com a Secretária Municipal de Educação, Sidneya Gaspar de Oliveira, a qualidade de atendimento às crianças melhorou após essa transferência. Além de maior quantidade de salas, as áreas para lazer dos pequenos são mais extensas em relação à antiga unidade. “O ambiente será melhor aproveitado ainda com a complementação da reforma”, afirma.
Sulimar Alves, presidente da Associação dos Moradores da Comunidade do Jagatá (bairro José Mendes) é testemunha das benfeitorias. Ele faz parte de uma comissão que foi criada com as comunidades do Maciço do Morro da Cruz para definir o futuro do espaço. O grupo começou as reuniões quando o governador assinou o decreto que cedia o prédio para a Assembleia Legislativa. A mobilização deu certo e o ato foi revogado para que o estabelecimento ficasse com o município. “O valor empregado em um espaço como este é na verdade um investimento social”.
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