quinta-feira, 7 de julho de 2011

Governo do Estado trata da reposição das aulas da rede estadual nesta sexta-feira

O governador Raimundo Colombo convocou para esta sexta-feira (8), em
Lages, uma reunião para debater a reposição das aulas e a recuperação do
ano letivo, prejudicados pela greve dos professores que superou os 50
dias. Participarão da reunião os secretários regionais, os gerentes de
Educação e diretores de escolas do Estado, além de técnicos da Secretaria
de Educação. "Muitas escolas já estão com as atividades normais e onde
faltar professores, que são poucos casos, vamos contratar ACTs (Admitidos
em Caráter Temporário) para manter o ano letivo e conseguir cumprir a
nossa meta", afirmou Colombo.

Em viagem no Alto Vale do Itajaí, onde está para conhecer as reais
prioridades da região, o governador visitou várias escolas que voltaram às
atividades normais. "Agradeço esse gesto, em nome da Educação, das
crianças, das famílias catarinenses, em nome do diálogo e do compromisso
de fazermos um grande trabalho. Não é uma minoria radical que vai
comprometer o trabalho na Educação de Santa Catarina. A reivindicação é
justa e vamos contribuir para atender ao máximo possível, mas sem
radicalismo e sem política a única política que tem que existir é a da
Educação", explicou.

Por determinação do governador Raimundo Colombo, foi encaminhado para
votação na Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar (PLC) com
a última proposta feita para os professores. A decisão foi tomada em
respeito à maioria dos professores que decidiu voltar às aulas, mesmo
sendo contrariados pelos professores que estiveram na assembleia estadual,
em Florianópolis, realizada na quarta-feira (6). "A reivindicação é justa
e vamos contribuir para atender o máximo possível, mas sem radicalismo e
sem política. A única política que tem que existir é a da Educação", falou
Colombo, após avaliar que a greve deixou de ser uma manifestação para
categoria para ser um movimento político.

Na proposta final, que propõe a formação de um grupo de trabalho para
debater o plano de carreira, o Governo propõe que a reestruturação da
regência de classe comece já no vencimento de agosto. Os índices das
séries finais e do ensino médio, que hoje estão em 17%, passariam para
20%. Os percentuais das séries iniciais, que estão em 25%, passam para
30%. Em janeiro, os índices serão pagos integralmente e voltam para 25% e
40%. Com isso, o impacto na folha de pagamento será de R$ 27,5 milhões ao
mês.

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