segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

SC registra a venda de 260 mil veículos novos em 2010

Santa Catarina registra a venda de 260 mil veículos novos em 2010. Frota circulante no estado chega a 3,4 milhões

Fenabrave/SC, entidade que representa as concessionárias de veículos novos, alerta para a necessidade de investimentos em infraestrutura e malha viária.

 

 

Santa Catarina fechou o ano de 2010 com um total de 260.516 veículos novos vendidos. O volume representa 11,17% de crescimento em relação a 2009, quando foram vendidos 243.343 unidades. Com isso, a frota circulante do estado (total de veículos emplacados em circulação) chegou a 3.436.107.

As vendas relativas ao mês de dezembro totalizaram 28.582 unidades. Foi um aumento de 13,59% em relação a novembro, que registrou 25.163 veículos vendidos. Já no comparativo com dezembro de 2009, quando foram vendidos 23.596 veículos, a variação foi de 21,13%.

Do total de veículos vendidos durante 2010 pelas concessionárias catarinenses, 138.108 correspondem aos automóveis, responsáveis por 53% das vendas. Em seguida aparecem as motos, com 67.956 unidades.

O restante se divide entre comerciais leves (33.078), caminhões (11.914) e ônibus (637). Veículos inscritos em outras categorias diversas, como trailers e triciclos, respondem por 8.823 unidades.

Em relação ao mercado nacional, Santa Catarina apresentou crescimento destacado em dois segmentos. Na área de comerciais leves, o crescimento de vendas no estado foi de 29,16%, contra 27,82% da média nacional. A venda de ônibus deu um salto expressivo. Enquanto a média nacional de crescimento foi de 25,32%, a variação em SC foi de 55,75%, passando de 409 unidades em 2009 para 637 em 2010.

No Brasil inteiro, foram vendidos 5.444.384 veículos novos em 2010, contra 4.842.137 em 2009. O desempenho de Santa Catarina ficou próximo da média nacional, que teve um aumento de 12,42%.

INFRAESTRUTURA DEFICITÁRIA

Sérgio Ribeiro Werner, presidente da Fenabrave/SC, assinala que a entidade está preocupada com os investimentos em infraestrutura da malha viária catarinense. "A situação caótica de algumas de nossas rodovias vem se transformando num gargalo para o desenvolvimento. Obras de importância estratégica, como o Anel Viário da Capital, a conclusão das obras da BR-101 e o início da duplicação da BR-470 estão se desenvolvendo muito lentamente", diz.

De acordo com Werner, a ideia de que os veículos são os vilões não é correta. "As pessoas usam os veículos em sua quase totalidade para o trabalho. O crescimento da frota é resultado do desenvolvimento econômico, mas as instituições públicas agem com extrema defasagem em relação às obras de infraestrutura. O Brasil corre sério risco de um colapso econômico devido à ineficácia da gestão pública nessa área", complementa.

 

 

 

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