contra a Gripe A (H1N1). No Brasil, até segunda-feira, 17 de maio, haviam
sido vacinadas 56,6 milhões de pessoas. A estratégia de vacinação
representa um importante fator de prevenção à Influenza A e quem estiver
incluído nos grupos prioritários para ser imunizado, gratuitamente, pelo
Sistema Único de Saúde, tem até sexta-feira, 21 de maio, para procurar um
Posto de Saúde e receber a dose.
A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de cerca de 400
milhões de pessoas vacinadas no mundo. No Brasil, a menor procura pela
vacina ainda é por parte das gestantes. "Peço um esforço, por parte dos
adultos entre 30 e 39 anos e das mulheres grávidas, em qualquer período da
gestação, para que observem este prazo e tomem a vacina antes da chegada
do inverno, porque a vacinação é a forma mais efetiva de se proteger
contra a doença", reforça o Secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de
Souza.
As crianças entre seis meses e dois anos também precisam tomar a
segunda meia dose da vacina, o que deve ocorrer 30 dias depois da
primeira. Esse intervalo é o tempo necessário para o organismo produzir
maior número de anticorpos, ou seja, garantir maior imunidade contra a
doença. Além das crianças, a vacina permanece sendo oferecida para quem é
gestante, tem entre 6 meses e 2 anos, tem entre 20 e 39 anos, tem doença
crônica, é indígena aldeado ou atua na área da Saúde.
INTERNAÇÕES – Em 2010, foram registradas no Brasil 361 internações
por Gripe A (H1N1), até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco
casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, um total de 50,
as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%. No ano
passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com
doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade
entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20
a 29 anos concentraram 20% dos óbitos e de 30 a 39 anos representaram 22%
dos óbitos. As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de
incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil
habitantes), no Brasil.
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