Na tarde desta quinta-feira, 1º, o senador Raimundo Colombo (DEM) esteve na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e recebeu dos dirigentes da instituição um documento que contém as principais demandas do Estado, no setor empresarial. Colombo pretende reunir as propostas à agenda de Governo e formatar junto com a FIESC uma parceria para discutir a melhor solução aos problemas de Santa Catarina.
A reunião, que durou mais de uma hora, contou com a presença do senador, do ex-secretário de Articulação Nacional, Geraldo Althoff, do presidente da FIESC, Alcântaro Correa, do 1º vice-presidente, Glauco José Corte e do diretor de Relações Industriais e Institucionais, Henry Quaresma. Os assuntos foram focados nos principais déficits do Estado e na urgência em saná-los para que Santa Catarina continue se desenvolvendo. “Temos uma arrecadação que viabiliza o desenvolvimento, mas só conseguiremos que o Estado cresça econômica e socialmente se definirmos as prioridades”, falou Colombo.
O documento entregue pela instituição e intitulado “Desenvolvimento SC: uma visão da indústria” foi formado com base em uma ampla pesquisa nos sindicatos que incorporam o sistema FIESC e com a população de seis regiões do Estado. “O material traz a percepção e os anseios dos catarinenses e tem como objetivo formular propostas para os candidatos ao Governo do Estado”, explica Quaresma.
Dentre os itens apontados como relevantes, está a educação básica e a capacitação profissional. Colombo e os dirigentes debateram alternativas para levar cursos profissionalizantes a pequenas localidades e incentivar a formação. “Há iniciativas que mostram o quanto é importante qualificar o profissional, para que ofereça um bom serviço, se sinta realizado e se mantenha no mercado de trabalho”, afirmou Colombo que ressaltou ainda a importância de ofecerecer opções de estudo de qualidade aos jovens. “Houve uma preocupação em fazer a educação chegar a todos. Hoje é universalizada, mas precisa ter um nível mais elevado para que o aluno deixe a escola competitivo para o mercado de trabalho”, completou.
Outro item levantado no estudo e discutido na reunião foi o incentivo às empresas catarinenses. “Já tivemos exemplos de grandes empresas que fazem muita publicidade em cima da sua vinda ao Estado, conseguem vantagens, como a isenção fiscal e quando se instalam não geram emprego e renda como estava previsto. É necessário que o micro e pequeno empresário, maiores empregadores do Estado, tenham também subsídios para que continuem exercendo seu importante papel na economia catarinense”, explicou Alcântaro Correa, que teve o apoio do senador.
Parceiros de ideias e soluções - Colombo comentou com os dirigentes que no final de abril entregou ao presidenciável José Serra (PSDB) um documento intitulado ‘Santa Catarina tem Pressa’, similar ao documento da FIESC, que também contém um estudo sobre os principais problemas do Estado. “Não há como viabilizar o desenvolvimento se não houver a duplicação de rodovias como a BR-470, a 282, o término das obras da BR-101, a construção de um novo aeroporto em Florianópolis para atender o turismo, a capacitação de mão-de-obra, entre outros itens. Levamos o documento para que um presidenciável conheça desde já as demandas de Santa Catarina e inclua nosso Estado na pauta de discussão”, afirma o democrata.
Com ideias parecidas e com o mesmo ímpeto de melhorar os problemas de Santa Catarina, FIESC e o senador Raimundo Colombo fecharam a conversa com um compromisso de formar um grupo de parceiros para discutir os déficits de cada região de Santa Catarina, juntos definir as prioridades e descobrir alternativas para solucionar os problemas. “Temos que incentivar a participação comunitária na tomada de decisão e fazer com que setores importantes da sociedade como a FIESC também participem ativamente desse processo”, finalizou Colombo.
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