mães cadastradas no Banco de Leite. O motivo é o baixo estoque de leite
materno, o que pode prejudicar o fornecimento do alimento para os
recém-nascidos internados nas UTIs neonatais. O leite materno é o único
alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que
o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento, razão pela qual não
deve ser substituído.
A amamentação também garante ao bebê proteção contra infecções, alergias e
outras doenças. Outra vantagem para os bebês é que o ato de sugar é
importante para o desenvolvimento da face, da dentição, da fala e da
respiração. A mãe que amamenta, por sua vez, tem menos chances de
desenvolver câncer de mama, diabetes e anemia, pela diminuição do
sangramento pós-parto. Além disso, perde mais rápido o peso que ganhou
durante a gravidez.
"As lactantes precisam se conscientizar da importância do alimento para os
bebês para que passem a doar o leite sempre que puderem", explica Jaqueline
Locks, coordenadora do Banco de Leite da Maternidade Carmela Dutra. A mãe
doadora se submete a exames laboratoriais para verificar se está apta a doar
o leite não consumido por seu bebê. Quando os exames não apontam problemas,
ela recebe as orientações para armazenagem, que incluem até mesmo cuidados
com as unhas e o uso de máscara e touca durante o manuseio.
As mães cadastradas devem colocar o leite em frascos de vidro acima de 150ml
com tampa de plástico, como embalagens de café e de maionese, e guardá-los
no freezer ou congelador. Dessa forma, o leite materno tem validade de 15
dias. Quando pasteurizado, o leite pode ser armazenado por até seis meses.
As lactantes que precisarem de mais informações devem ligar para 3251-7552,
na Carmela Dutra. Além da maternidade, há bancos de leite no Hospital
Infantil Joana de Gusmão e no Hospital Universitário, em Florianópolis, no
Hospital Regional, em São José, e em várias unidades de Saúde no interior do
Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário